O Bitcoin ultrapassou US$ 90.000 pela primeira vez após a vitória de Donald Trump nas recentes eleições nos EUA. Com a valorização do bitcoin hoje, cada unidade da criptomoeda agora vale aproximadamente R$ 528.000, usando a taxa de câmbio de novembro de 2024.

A vitória de Trump está sendo vista como um marco para o setor de criptoativos, já que ele prometeu, durante sua campanha, tornar os EUA “a capital do planeta para criptomoedas”. 

Isso incluiu o compromisso de reduzir as regulamentações sobre o setor e nomear reguladores mais abertos aos ativos digitais, o que pode impulsionar o mercado. 

A expectativa de que Trump promova um ambiente mais amigável à criptoeconomia e substitua o atual presidente da SEC, Gary Gensler, também alimenta o otimismo.

Com os republicanos possivelmente sob controle total do Congresso, espera-se uma implementação mais rápida dessas políticas.

Valorização do Bitcoin hoje aumenta otimismo no setor

A valorização anual do Bitcoin ultrapassa 80%, e especialistas do mercado financeiro e criptoativos projetam que o preço possa chegar a US$ 100.000. No Brasil, essa tendência de alta também beneficia o mercado de criptomoedas, com o preço do Bitcoin hoje tendo subido mais de 40% no último mês.

Com o aumento da demanda e o otimismo no setor, a criptomoeda deve continuar sendo um ativo atraente, apesar da volatilidade envolvida.

Essa movimentação de preços reflete uma forte demanda global, mas é importante considerar os riscos, especialmente para investidores de menor porte que podem enfrentar perdas em correções do mercado.

O aumento expressivo do Bitcoin tem implicações significativas não apenas para o mercado financeiro dos EUA, mas também para o cenário brasileiro. 

Isso faz com que pessoas que ainda não tiveram contato com esse tipo de investimento ouçam falar da criptomoeda e busquem entender como investir para aumentar seu patrimônio a longo prazo.

Com a valorização, o Bitcoin hoje pode ter impacto em setores que buscam proteção contra a inflação e a desvalorização do real. Como uma reserva de valor e uma forma de diversificação, investidores institucionais e individuais no Brasil demonstram crescente interesse na criptomoeda. 

Essa tendência é visível nos volumes de negociação, que aumentaram substancialmente nas exchanges locais, especialmente após a recente alta​, mas ainda sim, é preciso tomar cuidado, já que o risco do investimento é ainda mais alto que outros métodos mais tradicionais.

A perspectiva de menos regulação nos EUA também pode favorecer o crescimento de empresas de tecnologia financeira e blockchain no Brasil, especialmente aquelas que utilizam ou desenvolvem soluções em criptografia e tokenização.

O setor brasileiro de fintechs, já em expansão, pode ver mais oportunidades de integração com o mercado de criptoativos, com iniciativas que vão desde pagamentos e transações internacionais até aplicações em smart contracts e tokenização de ativos reais.

Entretanto, os especialistas alertam que o mercado de criptomoedas é volátil e sensível a notícias e eventos regulatórios globais. Embora o ambiente favorável prometido por Trump nos EUA gera otimismo, ele também cria risco de correções bruscas no valor do Bitcoin hoje e outras criptos.

Nesse contexto, é crucial que investidores mantenham uma abordagem estratégica, evitando decisões impulsivas e considerando fatores externos que podem influenciar o mercado, além de diversificar investimentos para reduzir a exposição a perdas significativas.

Essa incerteza é uma característica inerente ao setor, o que exige cautela, especialmente para investidores menos experientes que podem ser impactados negativamente em possíveis oscilações de curto prazo que devem ser levadas em conta na hora de escolher investir em criptoativos.

Portanto, é fundamental que esses investidores realizem uma análise cuidadosa, diversifiquem suas carteiras e busquem orientação especializada para mitigar os riscos e tomar decisões mais informadas e alinhadas aos seus objetivos financeiros.